Uma boa notícia para os produtores rurais que acumularam prejuízos por causa da estiagem entre os anos de 2012 e 2016. O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou as instituições financeiras a renegociarem as dívidas deste período nos municípios do semiárido nordestino. A lei anterior beneficiava agricultores somente até o ano de 2011.
A prorrogação dos prazos foi fruto de intensa articulação política em Brasília, no âmbito da Comissão de Agricultura da Câmara Federal. Membro do colegiado, o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), autor de uma audiência pública que encaminhou a proposta de prorrogação, comemora o resultado da mobilização.
“O Conselho Monetário Nacional acatou o que foi proposto pela Confederação Nacional de Agricultura, federações estaduais e parlamentares, garantindo essa grande conquista”, disse o parlamentar à Coluna. “Os bancos já estavam executando esses débitos porque, pela regra anterior, os agricultores estavam impedidos de negociar”, completa.
Raimundo Matos explica que os produtores poderão estender os prazos para a quitação da dívida até 2030, com a primeira parcela para 2021. A adesão à negociação vai até o final de 2017. O abatimento do saldo devedor pode chegar a 95% de desconto.
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