A sapataria de Juazeiro do Norte é uma das três desse tipo existentes em todo o país e foi reativada no mês de agosto deste ano, com o apoio do Ministério da Saúde e do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan.
Os pacientes que necessitam deste tipo de calçado adaptado são acompanhados por uma equipe composta por enfermeiro, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e médico dermatologista. Após avaliação do caso e sendo detectada a incapacidade dos nervos, a pessoa é encaminhada para a sapataria onde é
feita a moldagem e confecção do produto. Em média 15 pacientes estão aguardando o calçado. Na quarta-feira, foram entregues os quatro primeiros pares.
O paciente com hanseníase pode apresentar feridas na parte inferior do pé ou até mesmo perda do movimento dos dedos, causando dificuldades na sua locomoção. Por isso, os calçados adaptados são feitos com palmilhas que possibilitam que o local da lesão fique livre de compressão e possa cicatrizar normalmente.
Já para os que não conseguem levantar o pé, é confeccionada a Férula de Harris, que é um dispositivo de couro com uma tração que possibilita a movimentação normal deste membro. O calçado tem duração de seis meses a um ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário