A faculdade de medicina do Crato, tão esperada e amplamente divulgada por políticos do Estado, poderá ter que aguardar no mínimo mais cinco anos para se concretizar. Um decreto elaborado pela Associação dos Médicos do Brasil junto com o Sindicato dos Médicos do Ceará foi apresentado nesta segunda-feira no Ministério da Educação, em Brasília, e prevê que nos próximos cinco anos não será aberta mais nenhuma faculdade de medicina no
país. O decreto foi assinado pelo ministro da pasta, José Mendonça Filho, que, segundo informou a presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, doutora Mayra Pinheiro, entendeu as solicitações da categoria que reclama principalmente do excessivo número de médicos em relação ao número de habitantes nos municípios. Doutora Mayra afirmou ainda, que as perspectivas são de que até 2020, haverá no Brasil 1 milhão de médicos. O número de profissionais hoje é de 450 mil. "A nossa intenção é barrar também a abertura das faculdades já confirmadas, como as de Quixadá, Iguatu, Russas, Crateús e Itapipoca", disse. Há também críticas do sindicato às instituições do Cariri. Sobre a
Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte (FMJ), o órgão aponta o corte de vagas do Fies após uma baixa avaliação feita pelo MEC. Já a Faculdade de Medicina de Barbalha,"não possui estrutura para internato", disse a sindicalista. O decreto que veta a abertura das faculdades agora segue para apreciação do presidente Michel Temer.
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