Um desembargador, um traficante de drogas e mais oito advogados réus da ação penal embasada pela primeira fase da 'Operação Expresso 150' foram ouvidos, na manhã de ontem, sobre a acusação de fazerem parte de um esquema de venda de liminares nos plantões do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). O processo tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ),
sob a relatoria do ministro Herman Benjamin.
Apenas o advogado Mauro Júnior Rios foi ouvido em Brasília, na sede do Tribunal Superior; as audiências do desembargador afastado Carlos Rodrigues Feitosa; do traficante Paulo Diego da Silva Araújo; e dos advogados Fernando Carlos Oliveira Feitosa, Éverton de Oliveira Barbosa, Fábio Rodrigues Coutinho, Sérgio Aragão Quixadá Felício, João Paulo Bezerra Albuquerque, Marcos Paulo Oliveira Sá e Michel Sampaio Coutinho aconteceram por videoconferência, na décima primeira Vara da Justiça Federal do Ceará. A decisão de ir ou não a Brasília era dos próprios réus.
Em interrogatório, todos negaram qualquer participação nas negociatas que, segundo as investigações da Polícia Federal, aconteceram a partir do ano de 2013. Sobre o grupo de
WhatsApp, do qual conversas foram retiradas e anexadas aos autos, todos os advogados disseram se tratar de "uma brincadeira". Os acusados dizem que o grupo foi feito para combinar jogos de futebol, embora a Polícia diga que era lá que acontecia parte dos acertos para que as decisões fossem vendidas.
O magistrado Carlos Feitosa afirmou que desconhecia a existência do grupo e que nunca tratou com o filho, o advogado Fernando Carlos Oliveira Feitosa, sobre processos
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