A proposta da Lei de Orçamento da União para 2018 reduz investimentos de recursos públicos em políticas sociais. Um exemplo é o Programa de Cisternas, iniciativa reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU). A proposta apresentada ao Congresso Nacional prevê corte de 92 por cento em comparação ao que foi apresentado neste ano. Segundo levantamento de assessores parlamentares da bancada da oposição, o orçamento executado em 2017 é de apenas 37 por cento, ou seja, 91 milhões e 800 mil reais do valor orçado, que foi de 248 milhões e 800 mil. Os 157 milhões restantes estão contingenciados.
A implantação de cisternas de placas e de polietileno para consumo humano e a calçadão ou de enxurrada para irrigação de quintais produtivos é um programa reconhecido pela ONU como uma das políticas públicas mais adequadas para regiões em processo de desertificação, como é o caso do Semiárido nordestino.
O levantamento demonstra que, a cada ano, menos recursos chegam até as famílias do Semiárido para que elas tenham acesso à água, direito humano imprescindível. Até o programa Operação Pipa, coordenado pelo Exército, sofre cortes e atrasos na liberação de recursos.
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