A cada grupo de seis municípios cearenses, um relata ter altos níveis de problemas relacionados ao consumo de crack. Os dados da plataforma digital Observatório do Crack, desenvolvida pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), apontam que trinta e duas das 184 cidades do Estado se encontram em situação grave quanto à droga.
A situação no Ceará não é muito diferente da do restante do País: o levantamento aponta que mil 151 dos 5 mil 568 municípios do Brasil se reconhecem com o mesmo índice de gravidade em relação ao crack.
O Observatório do Crack funciona da seguinte forma: gestores municipais das áreas de Assistência Social, Educação, Saúde ou mesmo os próprios prefeitos respondem a um questionário online de 25 perguntas. Eles fazem ainda uma avaliação dos níveis de problemas relacionados ao crack nas respectivas cidades, classificando-os como altos, médios ou baixos.
No Ceará, apenas sete municípios se autoavaliaram com poucos problemas quanto ao crack: Altaneira, Ararendá, Capistrano, Ererê, Iracema, Poranga e Salitre. A nível nacional, o panorama também não é muito diferente, pois 4,56 por cento dos municípios brasileiros se encontram em melhor situação.
As cidades cearenses com problemas graves relacionados ao crack são:
Aiuaba; Apuiarés; Aracati; Aquiraz; Barbalha; Barreira; Beberibe; Boa Viagem; Cariré; Catunda; Eusébio; Forquilha; Ibicuitinga; Iguatu; Irauçuba; Itapipoca; Itaitinga; Itarema; Juazeiro do Norte; Maracanaú; Massapê; Miraíma; Morada Nova; Paraipaba; Pentecoste; Pereiro; Pires Ferreira; Russas; Sobral; Tabuleiro do Norte; Trairi e Umirim.
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