O réu Ivo Santos Jucá, acusado de matar o porteiro do seu condomínio, na madrugada do dia 11 de outubro de 2016, terá o pedido de habeas corpus julgado na próxima terça-feira (12). O acusado se encontra preso na Cadeia Pública de Madalena, (a aproximadamente 200Km de Fortaleza), desde julho de 2017.
O universitário foi preso pela PM durante uma abordagem de rotina. Os militares perceberam que ele tinha um mandado de prisão em aberto por um homicídio e o detiveram. Jucá confessa a morte de Roberto de Sousa Ribeiro, 31. O crime aconteceu em um prédio residencial, localizado no bairro de Fátima, em Fortaleza. Conforme o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) a sessão que julgará a soltura do réu acontecerá às 8h30, na 3ª Câmara Criminal.
A defesa do réu sustenta que se ele for solto, não afetará a ordem pública, por não possuir histórico de condutas ilícitas. O irmão do porteiro executado, Francinardo de Sousa Ribeiro, ressalta que desde a morte de Roberto de Sousa, a família leva consigo a sensação de injustiça e impunidade. Francinardo de Sousa lembra que a luta dos parentes também inclui que o réu seja recambiado para Fortaleza, onde aconteceu o crime.
"A gente não consegue entender por que ele ainda não foi transferido. Ficamos sabendo que ele tem família em Madalena. Pode ser que lá esteja recebendo algum privilégio. Pedimos Justiça e que ele não seja solto. Ele é um assassino", disse Francinardo de Sousa.
No dia 22 de agosto deste ano, o Ministério Pública se manifestou a favor da manutenção da prisão do acusado. À época do acontecido, Ivo Santos Jucá cursava Direito e estava prestes a se formar. O universitário confessou o assassinato e a ocultação do cadáver, que só foi encontrado, em Palmácia, três dias após a morte.
Segundo a Polícia, Santos desconfiou que o porteiro havia furtado um revólver do seu apartamento. Motivado pela suspeita, teria começado a ameaçar Roberto de Sousa. Em seguida, o raptou e assassinou.
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