Projeções do Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal, equipe de pesquisadores ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, indicam que, até o próximo ano, o volume de água do açude Castanhão deve ficar ainda pior que o atual, já considerado o mais baixo da história. Enquanto, hoje, o reservatório conta com apenas 4,16 por cento de sua capacidade, de acordo com o comitê, esse volume pode chegar a 3 por cento ou menos no início de 2018.
A informação faz parte das previsões climáticas do Grupo de Trabalho para setembro, outubro e novembro deste ano. A queda na reserva hídrica prevista para o Castanhão deve ocorrer nos açudes do Ceará em geral. Segundo as simulações do Grupo, mesmo que o cenário climático para os próximos meses fique dentro da normalidade, o volume armazenado no Estado, atualmente em 10,1 por cento, terá redução entre 1,3 e 4 por cento, aproximadamente.
Conforme dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), o Castanhão sofre quedas seguidas de volume desde 2011, quando apresentava cerca de 80 por cento da capacidade. Em setembro de 2016, o açude possuía em torno de 6 por cento de volume armazenado. O reservatório chegou ao fim do ano com 5 por cento.
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