O PMDB vai buscar alianças com o PT em pelo menos oito Estados nas campanhas para governador do ano que vem. Os dois partidos eram aliados no governo Dilma Rousseff, mas tomaram caminhos opostos durante o impeachment da presidente cassada. A reaproximação faz parte da estratégia dos peemedebistas para tentar manter as maiores bancadas na Câmara e no Senado na próxima legislatura, que vai até 2022.
Presidente nacional do PMDB, o senador Romero Jucá de Roraima disse que as alianças regionais poderão ser feitas com qualquer legenda. "Não há nenhum tipo de proibição", afirmou. "Cada Estado tem uma realidade diferente."
Presidente do Senado e tesoureiro da sigla, Eunício Oliveira é um dos que devem se aliar a uma chapa petista para tentar se reeleger. O peemedebista deve fechar aliança com o governador Camilo Santana do PT no Ceará. "O PMDB é plural", disse Eunício. "Não tem essa história de não poder fazer aliança com A ou com B."
Além do Ceará, há negociações entre PMDB e PT em Estados como Minas Gerais, Paraná, Alagoas, Piauí, Sergipe, Tocantins e Goiás. No Paraná, o senador Roberto Requião (PMDB) deve apoiar um candidato petista ao governo do Estado. Em troca, teria apoio para garantir sua reeleição. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
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