quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Deputados estão diferentes do início do mandato

Mais assíduos às sessões nos primeiros anos de mandato, novatos contribuíram, em 2017, para o recorrente esvaziamento do Plenário 13 de Maio ( Foto: José Leomar )

Dos 46 deputados que integram a Assembleia Legislativa do Ceará, 20 estão no primeiro mandato e outros quatro são suplentes também novatos. Ao longo dos últimos anos, muitos dos neófitos na Casa adquiriram costumes de seus colegas veteranos, que nem sempre são de interesse da sociedade cearense, como, por exemplo, não dispensarem a atenção que o mandato parlamentar requer.
Logo que chegaram ao Legislativo, eram os mais atuantes, fazendo uso constante da tribuna do Plenário 13 de Maio e, em algumas vezes, se posicionando contra propostas enviadas pelo Governo. Também tinham atuação nas comissões técnicas permanentes, que foi sendo reduzida com passar do tempo.
Muitos deles apresentaram uma quantidade considerável de projetos que tinham tramitação questionada na Procuradoria Legislativa por algum vício de iniciativa. No último ano, porém, as propostas passaram a focar cada vez mais temas localizados, assim como as já tradicionais matérias que tratam da denominação de equipamentos públicos, instituição de datas comemorativas, títulos de cidadania e as que tornam determinadas entidades como de interesse social.
Para se ter uma ideia da mudança de comportamento de alguns deputados de primeiro mandato, no início dos trabalhos da atual Legislatura, na primeira sessão ordinária de 2015, compareceram ao Plenário 13 de Maio 38 parlamentares, sendo 20 novatos. Um ano depois, em 2016, compareceram 35, e menos da metade era de novos.
No dia 3 de fevereiro de 2017, conforme consta no Portal da Assembleia Legislativa, o quórum mínimo sequer foi atingido. Dos 15 que registraram presença, somente seis eram do grupo de primeiro mandato.

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