Após exatos dois meses da 'Operação Medicar', deflagrada para investigar esquema criminoso de compra de medicamentos e materiais médico-escolares na Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, o Ministério Público de Contas iniciou uma nova fase, requerendo o afastamento de parentes do atual titular da Pasta, secretário Henrique Javi.
O órgão busca apurar a existência de parentesco entre servidores do "alto escalão" da Sesa e terceirizados e comissionados lotados na Secretaria. Conforme o Ministério Público de Contas, dois irmãos de Henrique Javi trabalham como terceirizados da Pasta exercendo, respectivamente, as funções de Auxiliar Administrativo e Assessor Técnico.
A segunda fase da 'Operação Medicar' é denominada como 'A Grande Família'. O Ministério ressalta que a prática fere os princípios da impessoalidade e moralidade administrativa, como consequência é configurado caso de nepotismo.
O Ministério recomenda o imediato afastamento dos terceirizados. O prazo indicado é de três dias úteis, sob pena de ajuizamento de Representação junto ao Tribunal de
Contas do Estado. Em contato com a assessoria de comunicação da Pasta, a reportagem foi informada que o requerimento do Ministério Público de Contas estava sendo apurado.
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