O presidente da Funceme, Eduardo Sávio, explicou que a situação para janeiro e o trimestre fevereiro, março e abril é mais favorável do que a população cearense viveu no mesmo período de previsão em 2017. Contudo, ele pontuou que haverá tendência similar de irregularidades dependendo da região do Estado.
“Teremos aquela mesma tendência de mais normalidade ou até mesmo abaixo da média para o Sul do Estado, mas para o Centro Norte uma tendência favorável acima da média. O Estado como um todo ficaria acima da média como tendência mais provável. Os sistemas que nós estamos fazendo a previsão começam a atuar em meados de fevereiro até o final da quadra em maio”, disse o dirigente da fundação.
A avaliação climática sobre o semiárido é feito sobre probabilidades referentes a uma tendência média do volume acumulado de chuva para o trimestre. A variabilidade no prognóstico anda juntamente à distribuição de chuvas no setor norte do Nordeste do Brasil, devido a fatores como efeitos topográficos, proximidade em relação ao oceano e cobertura vegetal. Em função das variações, a Funceme recomenda o acompanhamento das previsões diárias de tempo, análises e tendências climáticas semanais divulgadas pelo órgão vinculado à SRH.
Titular da Secretaria dos Recursos Hídrícos, Francisco Teixeira enfatizou que, apesar do prognóstico otimista, é necessário que o Governo do Ceará prossiga com rigor no acompanhamento e trabalhos de contingência, pois os reservatórios ainda seguem em situação emergencial no Estado.
“Precisamos monitorar. A atenção continua sendo a mesma às ações de contigência, sejam de gestão ou estruturais. Com o acompanhamento das chuvas e monitoramento dos reservatórios, vamos continuar no trabalho de controle e na busca de garantir a oferta de água para a população”, disse.
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