
Lula foi condenado pelos três desembargadores da oitava Turma do Tribunal Regional Federal da quarta Região. Por unanimidade, eles rejeitaram o recurso do ex-presidente contra a condenaçãoa 9 anos e 6 meses de prisão aplicada pelo juiz federal Sérgio Moro e ampliaram a pena para 12 anos e 1 mês.
Com a condenação, o ex-presidente poderá se tornar inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. A lei prev
candidatos com condenação criminal a partir da segunda instância da Justiça – caso do Tribunal Regional Federal – ficam inelegíveis e não podem obter registro. Antes, a legislação só previa esse impedimento para condenações definitivas, na última instância. A decisão sobre o registro da candidatura será do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na esfera eleitoral, a situação de Lula só será definida no segundo semestre deste ano, quando o TSE analisar o registro de candidatura. O PT tem até o dia 15 de agosto para protocolar o pedido e a Corte tem até o dia 17 de setembro para aceitar ou rejeitar a candidatura.
A defesa do ex-presidente Lula anunciou que irá recorrer da decisão do Tribunal Regional Federal. "Não
houve qualquer demonstração de elementos concretos que pudessem configurar a prática de um crime", disse o advogado Cristiano Zanin.
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