A Associação Peter Pan informou nesta segunda-feira (26) que, devido à falta de medicamentos necessários para o tratamento das crianças com câncer atendidas no Centro Pediátrico do Câncer (CPC), teve que desembolsar um montante, cujo valor não foi revelado, para adquirir remédios.
A instituição, que funciona em um anexo do Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza, depende de doações e do Governo do Estado para manter suas atividades. Por meio da assessoria da Associação, Olga Freire, que é a presidente da entidade, informou que foi realizada a compra do medicamento Granulokine, que ameniza os efeitos da quimioterapia, além de outros, porém, a quantidade não foi a necessária, tendo que priorizar os pacientes mais graves.
Com uma parceria de 22 anos com o Albert Sabin, Olga afirma que está na expectativa de que sejam solucionados os problemas que têm entravado a disponibilização de medicamentos.
“Ante a necessidade de se garantir esperança de tratamento e cura para centenas de meninos e meninas atendidos, apelos que fogem ao nosso controle, conhecimento e responsabilidade estão sendo veiculados”, disse a presidente em nota.
Questionada pelo Diário do Nordeste sobre a situação da Associação Peter Pan, a Secretaria de Saúde afirmou que o medicamento L-asparaginase, para pacientes de oncologia, era adquirido pelo Ministério da Saúde e repassado aos estados. Porém, neste mês, o Ministério informou que a compra terá de ser feita pelas unidades da federação.
Diante disto, a Pasta informou que está realizando esforços para adquirir a medicação e fornecê-la aos pacientes com câncer no Estado e já se encontra disponível o remédio Filgrastim (Granulokine) para os pacientes do Albert Sabin.
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