Juazeiro do Norte mantêm pelo menos quatro equipamentos de saúde pública inacabados. Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Pronto Atendimento (UPA) transformaram-se em prédios abandonados e sem utilidade. Cercadas de lixo e vegetação no entorno, todas elas têm no mínimo dois anos desde que começaram a ser construídas.
Custando R$ 398 mil, uma UBS na rua Alencar Peixoto, próximo ao Anel Viário, de acordo com moradores serve como refúgio para consumo de droga. O Miséria esteve no local em outubro do ano passado e constatou os problemas. Quem resido próximo afirma que todo o material de construção que ainda havia guardado no interior do prédio foi roubado, ainda em 2014.
E 22 de fevereiro, mostramos o caso da UBS no bairro Frei Damião. Por lá, a situação é a mesma há três anos, pelo menos. O prédio fica na rua Francisco Martins de Sousa e, de acordo com a população, também acumula lixo e mato no entorno. Um dos moradores relatou que é preciso percorrer 4 km para receber atendimento médico na unidade mias próxima.
Feita para atender ate 300 pacientes por dia, a UPA do bairro Lagoa Seca é um das construções mais imponentes do conjunto de prédios inconclusos. "Pronta" desde 2014, foram investidos ali R$ 1,4 milhões, mas não foi prestado nenhum tipo de atendimento médico até hoje.
O último equipamento é uma UBS tipo III, no conjunto Blandina Sobreira, bairro Aeroporto. Com obra custado R$ 645.367,00 e há pelo menos dois anos sem qualquer sinal de conclusão, os moradores pedem urgência no andamento dos trabalhos, que iniciaram no dia 4 de agosto de 2014, e tinham previsão de término em 180 dias.
De acordo com a assessoria da prefeitura de Juazeiro, todas as obras fazem parte de um conjunto de obras sob judicialização e que todas foram construídas em gestões anteriores a atual. Em algumas delas há notificação direcionada às construtoras responsáveis. Fonte: Site Miséria
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