A Cooperverde, uma cooperativa com sede em Fortaleza da qual são sócios 27 pessoas – entre as quais professores e pesquisadores de universidades e empresários cearenses de diferentes ramos da atividade econômica – acaba de obter apoio financeiro de uma instituição alemã para a implantação de um projeto-piloto que prevê a instalação de placas fotovoltaicas sobre uma área de 3 mil m² do espelho d’água do açude Castanhão.
O coordenador do projeto e diretor da Cooperverde, professor-doutor Osvaldo Carioca, explicou ao blog que, além de gerar energia solar, o projeto impedirá a evaporação na área coberta pelas placas fotovoltaicas. O professor Carioca adiantou que essa será ampliada à medida que os resultados do projeto-piloto se revelarem positivos como esperam todos os envolvidos nele. Outros grandes açudes do Dnocs – como o Orós, o Banabuiú e o Araras – também serão alvo da mesma iniciativa.
Osvaldo Carioca também antecipou que a Cooperverde já tem pronto um projeto para modernizar o processo de beneficiamento de peixes ao redor do Castanhão, em cujas águas, em tempos normais – isto é, com mais de 30% de sua capacidade de 6,5 milhões de m³ – dezenas de pequenos produtores criam tilápia em gaiolas. O que a Cooperverde deseja é construir uma estrutura industrial que permita o beneficiamento correto dos peixes e, ao mesmo tempo, assegure a integridade das águas do açude. Em alguns pontos da beira do Castanhão, o beneficiamento da tilápia é feito sem qualquer higiene, causado inclusive a poluição das águas do açude. Fonte: Diário do Nordeste
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