De acordo com levantamento feito pela Infraero e divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo, pelo menos oito aeroportos, administrados pela estatal e algumas concessionárias privadas, estão sem combustível. Um deles é o de Juazeiro do Norte, que só ontem (24) teve dois voos cancelados por não ter como reabastecer.
Além de Juazeiro, os aeroportos de Brasília (DF), Carajás (PA), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Palmas (TO), Goiânia (GO) e Belo Horizonte (MG) também estão sem abastecimento e tiveram voos cancelados ou alternados para outros terminais do país. Alguns aeroportos estão elaborando um “plano de contingencia” para evitar paralisações.
Voos sofrem atraso
O Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, que atende toda a população do Cariri e estados vizinhos, sofreu cancelamentos e alterações nos horários de alguns dos voos. Na noite desta quinta (24) para madrugada desta sexta (25), um voo da companhia Avianca Brasil procedente de Fortaleza, que tinha previsão de pouso às 21h15, só pousou a 00h20 devido reserva escassa de combustível.
Outro voo da companhia Gol Linhas Aéreas, procedente de Juazeiro do Norte e com destino a São Paulo, fez escala técnica no aeroporto de Petrolina (PE) para reabastecimento.
Aeroportos com estoque para as próximas horas
O levantamento também indica os estoques que duram até 12 horas, em quatro aeroportos, sendo eles o de Recife (PE), Maceió (AL), Londrina (PR) e Navegantes (SC). Em Recife, o levantamento indica que os estoques duram até logo mais às 20h00. “Sem perspectiva de novas carretas [de combustível]”, informa.
Em 27 aeroportos, há combustível para operar mais de 18 horas à frente. Estão nessa lista: Teresina (PI), Parnaíba (PI), Congonhas (SP), Foz do Iguaçu (PR), Aracaju (SE), Santos Dumont (RJ), Campo Grande (MS), Joinville (SC), São Luiz (MA), Manaus (AM), Uberlândia (MG), Montes Claros (MG), Uruguaiana (RS), João Pessoa (PB), Paulo Afonso (BA), Santarém (PA), Bacacheri (PR), Cuiabá (MT), Campina Grande (PB), Petrolina (PE), Porto Velho (RO), Imperatriz (MA), Belém (PA), Rio Branco (AC), Corumbá (MS), Curitiba (PR), Boa Vista (RR), Macaé (RJ). Fonte: Estadão
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