
Em relação aos resíduos sólidos, o Secretário de Meio Ambiente de Várzea Alegre, José Marcílio, explicou que, atualmente, a coleta é feita por uma empresa licitada e levada ao lixão. Lá acontece um trabalho de coletas seletivas por uma associação de catadores, responsável por amenizar a quantidade do material que chega. “O plano de coletas para consorciar teve a primeira parte concluída, onde a Secretaria de Meio Ambiente do Estado, através de licitação, contratou uma empresa para elaborar o plano de acordo com a realidade do Município”, afirmou o Secretário.
Como explicou o Secretário, após oficinas, palestras e visitas, cada Município recebe um plano para que seja avaliado um protocolo de intenções. Este deve ser apresentado e votado na Câmara de Vereadores, para que seja aprovada lei para consorciar com outros municípios namesma situação. Luana Karla, técnica da Coordenadoria de Desenvolvimento Sustentável,acompanhou a visita. A Coordenadoria é vinculada à Célula de Gestão Territorial da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), que trata dos projetos do Estado voltados à questão dos resíduos sólidos. De acordo com Luana, além do Plano de Coletas, há outro projeto sendotrabalhado para a região que Várzea Alegre está inserida, que é o plano de recuperação de áreas degradadas, com previsão de encerramento de execução ainda este ano.
Conforme explicou Luana, o Governo identificou algumas áreas no Ceará com problemáticas quanto à destinação de resíduos, acúmulo de resíduo por conta do adensamento populacional,problemas quanto à poluição dos recursos superficiais subterrâneos, poluição do solo e do ar. A partir daí, pensou em como resolvê-las e, dentro dessa problematização, viu a possibilidade de, junto ao Banco Mundial, capitanear recurso para o desenvolvimento desses projetos voltados para as áreas de resíduos, que perpassam por todos os problemas. O Banco Mundial,então, subsidiou o projeto da coleta seletiva, que foi executado ano passado.
Dentro desses planos foi construído um diagnóstico da cadeia de reciclagem nesses 81 municípios e apontado um prognóstico: como os municípios poderiam fazer rodar esse instrumento da política nacional de resíduos sólidos? Viu-se que o melhor caminho para que os municípios consigam ganhar escala para comercializar esses materiais é a consorciação de forma regionalizada”, explicou. “Em dezembro mesmo, foi publicado um decreto que direcionava a questão do recurso do ICMS ecológico, de até 2%, para implantação de todo esse sistema, do consórcio de coleta seletiva”, afirmou, ao explicar que o Índice Municipal de Qualidade do Meio Ambiente (IQM), somado à pontuação do Município, norteia o valor do ICMS ecológico. O projeto contempla três bacias hidrográficas estratégias, dez regiões e 81 municípios. De todos, dez já assinaram protocolo de intenções. Fonte: Jornal do Cariri
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