No
Ceará, o trabalhador recebe, em média, até R$ 1.981,60, o equivalente a 2,3
salários mínimos. É a segunda pior remuneração do País. Perde apenas para
Alagoas e Paraíba, empatados com 2,2 salários mínimos. Os dados do Cadastro
Central de Empresas divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) são de 2016 e mostram que em setores como alojamento e
alimentação o funcionário recebe em torno de R$ 1.074,62. Ou seja, um pouco
mais de um salário.
Ficam
abaixo de 1,5 as médias pagas nos setores agricultura, pecuária e pesca (R$
1.323,96); comércio (R$ 1 328,88); e atividades administrativas e serviços
complementares (R$ 1.369,12). Por outro lado, a média salarial de quem trabalha
em atividades no serviço financeiro chega a R$ 8.005,97. É 9,1 vezes o salário
mínimo.
“Isso
tem muito a ver com produtividade. Setores como agropecuária e comércio, por
exemplo, historicamente, têm menor remuneração em função da baixa qualificação
profissional exigida e maior oferta de mão de obra, o que faz com que a
remuneração fique mais próxima do mínimo”, afirma o economista Alex Araújo.
No
Estado, em relação ao tamanho das empresas em 2016, quanto maiores, melhores as
médias salariais. Naquelas com até quatro funcionários, por exemplo, o salário
é de R$ 1.218,80, já em estabelecimentos com mais 500 funcionários, o valor
chega a R$ 2.394,68.
No
Brasil, a média salarial é de três salários mínimos. O Nordeste, segundo o
levantamento, tem a pior remuneração (2,4 salários mínimos) e o Centro-Oeste a
melhor média (3,5 salários mínimos). Fonte: O Povo
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