segunda-feira, 4 de junho de 2018

Cinco cidades do Ceará têm cenário hídrico preocupante

O Castanhão atingiu 8,9% da sua capacidade de armazenamento e
já está liberando água para Fortaleza. (Foto: Honório Barbosa)
As águas apuradas nos açudes cearenses de fevereiro a maio deste ano, a melhor quadra chuvosa desde 2011, permitirão aos cearenses atravessarem 2018 com abastecimento garantido nas torneiras. A situação é a mais confortável dos últimos sete anos, como avalia o titular da Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH), Francisco Teixeira, embora cinco cidades do Sertão Central e do Médio Jaguaribe ainda demandem maior atenção do Governo pela recarga insuficiente de seus reservatórios.

"Estamos trabalhando junto ao Ministério da Integração Nacional para ter adutora em Boa Viagem, onde a situação ainda está crítica. Na de Madalena, o Ministério se comprometeu junto com o Dnocs, que também tem que concluir uma em Pereiro. Mombaça merece atenção porque vai para o terceiro ano abastecida por poços, mas já estamos controlando. Em Monsenhor Tabosa, o reservatório não pegou água, então estamos construindo mais poços" detalha. Ainda conforme Teixeira, outras 20 cidades cearenses poderiam ter apresentado problemas hídricos, "mas eles foram resolvidos pela chuva".

Nas outras cidades do Interior e na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), o abastecimento está assegurado. As águas do açude Castanhão já voltaram a ser transferidas para a Capital. Como ações, o secretário destaca ainda o gerenciamento da oferta com maior eficiência de distribuição e a construção de mais de 5 mil poços.         Fonte: Diário do Nordeste

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