O
Brasil tinha 13,235 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre
encerrado em maio. Apesar do patamar elevado, houve melhora em relação a igual
período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Há
menos 536 mil desempregados ante um ano antes, o equivalente a um recuo de
3,9%. O total de ocupados cresceu 1,3% no período de um ano, o equivalente à
criação de 1,199 milhão de postos de trabalho. O contingente de inativos
avançou 1,6%, 1,001 milhão de pessoas a mais nessa condição.
Como
consequência, a taxa de desemprego passou de 13,3% no trimestre até maio de
2017 para 12,7% no trimestre encerrado em maio de 2018.
O
nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas em idade de
trabalhar, foi estimado em 53,6% no trimestre encerrado em maio.
O
mercado de trabalho no País perdeu 483 mil vagas com carteira assinada no
período de um ano. O total de postos de trabalho formais no setor privado
encolheu 1,5% no trimestre encerrado em maio de 2018 ante o mesmo trimestre de
2017, segundo os dados da Pnad Contínua. O total de vagas formais caiu a 32,775
milhões de postos, o menor patamar da série iniciada em 2012.
Já
o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 5,7% em um ano, com 597
mil empregados a mais. O total de empregadores cresceu 5,6% ante o trimestre
até maio de 2017, com 229 mil pessoas a mais. O trabalho por conta própria
cresceu 2,5% no período, com 568 mil pessoas a mais. A condição de trabalhador
familiar auxiliar diminuiu 1,6%, com 35 mil ocupados a menos. O setor público
gerou 319 mil vagas, um avanço de 2,9% na ocupação. Houve aumento de 4 mil
indivíduos na condição do trabalhador doméstico, 0,1% de ocupados a mais nessa
função.
Em
relação à massa de salários em circulação na economia, houve salto de R$ 4,366
bilhões no período de um ano, uma alta de 2,3% no trimestre encerrado em maio
de 2018 em relação a igual período de 2017, puxada pelo aumento no número de
pessoas trabalhando.
Na
comparação com o trimestre encerrado em fevereiro, a massa de renda real
diminuiu 0,7%, com R$ 1,456 bilhão a menos No mesmo período, 204 mil postos de
trabalho foram eliminados. O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve
queda de 0,6% na comparação com o trimestre terminado em fevereiro, R$ 13 mais
baixo. Em relação ao trimestre até maio do ano passado, a renda média caiu
0,9%, para R$ 2.187, R$ 20 a menos que o salário de um ano antes. Fonte: Agência Estado
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