sexta-feira, 1 de junho de 2018

Reoneração não atinge Cariri e industriais devem evitar demissão no calçado e confecção


Reoneração não atinge Cariri e industriais devem evitar
demissão no calçado e confecção. (Foto: TV Verdes Mares Cariri)
Dez dias de greve, caminhoneiros pararam o país, voos cancelados, comboios do Exército e, finalmente, a principal oferta do governo foi a retirada de R$ 0,46 do preço do diesel. 

Para pagar a conta, reonerou a folha de pagamento de setores e, em Juazeiro do Norte, a notícia foi boa. Calçados e confecções ficaram de fora da volta do tributo, por enquanto, e pode-se dizer que o Cariri "não foi atingido" com a volta do imposto.

No meio da crise, quando ferviam os ânimos pela rodovia, o Miséria adiantou que o pagamento de 20% em cima da folha de pagamento - a chamada reoneração -, seria potencialmente nociva as indústrias de calçados e têxtil no Cariri.

Um dos maiores industriais explicou: "reonerar a folha vai me fazer demitir mais, com o mercado de calçados já em baixa nos últimos anos, terei que desligar funcionários para que o tributo também diminua no final do mês".

O alerta foi aceso e diversos empresários se movimentaram para reverter à medida.

Apesar de ter ficado de fora do pagamento de tributos que serão reonerados, os setores de calçado e têxtil entrarão na lista dos pagadores no final de 2020. No total, o governo excluiu a desoneração da folha em 39 setores e manteve outros 15 como o benefício.

"O clima agora é mais ameno", disse um produtor de confecções e retalhos do Crajubar. Com uma folha da pagamento expressiva - em média 200 funcionários -, ele temia o enxugamento do quadro após caso fosse estabelecido o pagamento de 20% mensal.               Fonte: Site Miséria

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