Presidente
da Comissão Externa da Câmara Federal que acompanha as obras de Transposição do
Rio São Francisco, o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-C) lamentou
a inexistência de estudos aprofundados sobre a gestão e o custo da água.
“Hoje,
nós não sabemos quanto será o metro cúbico da água”, afirmou o parlamentar,
durante o 2º Seminário Água Innovation, que aconteceu na última quarta-feira e
nesta quinta-feira, 20 e 21/6, na sede da Federação das Indústrias do Estado do
Ceará (Fiec).
Segundo
Raimundo Matos, sequer está definido o modelo de gestão. O parlamentar afirmou
que poderá ser a Codevasf, diretamente, ou através de uma Parceria
Público-Privada. Na próxima semana, informa o presidente da Comissão do São
Francisco, o assunto será debatido em reunião com o Ministério do Planejamento.
O
deputado cearense também chamou a atenção para o aporte financeiro que os
estados beneficiados com a transposição precisam fazer para custear a água em
seus municípios. “Campina Grande, na Paraíba, está recebendo água a custo zero,
mas a partir de janeiro vai ser cobrado”, exemplificou Raimundo Matos.
Coordenado
pelo presidente da Comissão Especial de Acompanhamento das Obras do Rio São
Francisco da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, deputado Carlos Matos,
o Água Innovation trouxe a Fortaleza especialistas locais, nacionais e
internacionais, que debateram soluções e inovações para a segurança hídrica.
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