sábado, 21 de julho de 2018

Ceará abre 9,4 mil empregos entre janeiro e junho


O Ceará fechou o primeiro semestre de 2018 com um saldo positivo de 9.473 empregos criados. A informação faz parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgado na última sexta-feira (20). Os dados estaduais representam o segundo melhor desempenho do Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia, que terminou os seis primeiros meses do ano com saldo de 20.433 empregos. Na Região, apenas quatro estados tiveram números positivos. Já Fortaleza, no mesmo período, acabou criando 1.855 postos de trabalho.

A Capital, no entanto, ficou atrás de Quixeramobim no desempenho analisado pelo MTE em municípios até 30 mil habitantes. A cidade do Interior terminou o primeiro semestre com um saldo positivo de 4.815 empregos. Em números absolutos, Fortaleza teve a abertura de 113.854 postos, contra o fechamento de 111.999. Esse desempenho contribuiu para que o Ceará criasse 195.145 empregos, enquanto 185.672 foram extinguidos, considerando o período de janeiro a junho deste ano.


Saldo mensal
Em relação apenas ao mês passado, a pesquisa indica 29.982 postos de trabalho abertos no Ceará, contra 28.081 fechados, representando um saldo positivo de 725 empregos. Os setores com maior destaque, considerando junho último, foram o de serviços, responsável pela abertura de 1.039 vagas, e o da construção civil, com saldo de 545 empregos criados. Segundo Erle Mesquita, coordenador de Estudos e Análises de Mercado do Instituto do Desenvolvimento do Trabalho (IDT), os números refletem a expansão do mercado imobiliário no Estado, com o perfil demográfico de verticalização das cidades impulsionando os números positivos no primeiro semestre.

"Temos a expansão das cidades impulsionando a criação de postos trabalho tanto na construção civil quanto na administração e manutenção de prédios, com vagas de zelador ou porteiro sendo criadas, mas ainda não tivemos resultados bons em outros setores, como no comércio", avaliou Mesquita.

Em junho de 2018, o comércio foi responsável pelo fechamento de 634 postos de trabalho. A indústria de transformação também terminou o último mês com saldo negativo, de 489 empregos fechados. Fonte: Diário do Nordeste

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