O
Ceará fechou o primeiro semestre de 2018 com um saldo positivo de 9.473
empregos criados. A informação faz parte do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgado na
última sexta-feira (20). Os dados estaduais representam o segundo melhor
desempenho do Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia, que terminou os seis
primeiros meses do ano com saldo de 20.433 empregos. Na Região, apenas quatro
estados tiveram números positivos. Já Fortaleza, no mesmo período, acabou
criando 1.855 postos de trabalho.
A
Capital, no entanto, ficou atrás de Quixeramobim no desempenho analisado pelo
MTE em municípios até 30 mil habitantes. A cidade do Interior terminou o
primeiro semestre com um saldo positivo de 4.815 empregos. Em números
absolutos, Fortaleza teve a abertura de 113.854 postos, contra o fechamento de
111.999. Esse desempenho contribuiu para que o Ceará criasse 195.145 empregos,
enquanto 185.672 foram extinguidos, considerando o período de janeiro a junho
deste ano.
Saldo
mensal
Em
relação apenas ao mês passado, a pesquisa indica 29.982 postos de trabalho abertos
no Ceará, contra 28.081 fechados, representando um saldo positivo de 725
empregos. Os setores com maior destaque, considerando junho último, foram o de
serviços, responsável pela abertura de 1.039 vagas, e o da construção civil,
com saldo de 545 empregos criados. Segundo Erle Mesquita, coordenador de
Estudos e Análises de Mercado do Instituto do Desenvolvimento do Trabalho
(IDT), os números refletem a expansão do mercado imobiliário no Estado, com o
perfil demográfico de verticalização das cidades impulsionando os números
positivos no primeiro semestre.
"Temos
a expansão das cidades impulsionando a criação de postos trabalho tanto na
construção civil quanto na administração e manutenção de prédios, com vagas de
zelador ou porteiro sendo criadas, mas ainda não tivemos resultados bons em
outros setores, como no comércio", avaliou Mesquita.
Em
junho de 2018, o comércio foi responsável pelo fechamento de 634 postos de
trabalho. A indústria de transformação também terminou o último mês com saldo
negativo, de 489 empregos fechados. Fonte: Diário do Nordeste
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