A Sesa recomenda que caixas d'águas e potes fiquem tampados; garrafas sejam guardadas com a tampa para baixo; e vasos de plantas sejam enchidos com areia |
Pouco mais de um ano
após a Instituição do rateio de R$10 milhões para investimento em ações de
combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, por parte
do Governo do Estado, em junho do ano passado, 100 municípios cearenses foram
selecionados pela Secretaria da Saúde (Sesa) para dividir o montante. Eles
cumpriram as metas e alcançaram parâmetros satisfatórios nos critérios de
avaliação estabelecidos no Termo de Compromisso para controle das arboviroses,
dentro da mobilização "Todos contra o Mosquito".
Os recursos devem
beneficiar mais de 3 milhões de habitantes nos municípios classificados. Todas
as regiões do Estado foram contempladas: de Camocim e Sobral, no Norte,
passando por Piquet Carneiro e Senador Pompeu, no Centro, a Salitre e Jati, no
Sul. No entanto, a Capital não entrou no rateio; tampouco Caucaia, Maracanaú e
Guaiuba, pertencentes à Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
Já na região do
Cariri, notam-se as ausências das cidades mais populosas: Barbalha, Crato e
Juazeiro do Norte. Para participar da divisão, os municípios deveriam ter
cumprido seis critérios de execução de ações previstas entre julho e dezembro
de 2017: a instituição do Comitê Municipal Intersetorial de combate ao
mosquito; o monitoramento dos indicadores de qualidade da vigilância das
arboviroses; a cobertura mínima da visita domiciliar de 80% dos imóveis de cada
município; a apresentação do Plano Municipal de Ação de Vigilância e Controle
das Arboviroses para 2018, e a manutenção ou melhora dos índices de infestação
predial.
No primeiro
Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) deste
ano, dos 183 municípios cearenses participantes, 54,6% apresentaram baixa
infestação, 34,9%, média infestação e, 10,4%, alta infestação.
O número de cidades
com alta infestação pelo mosquito diminuiu de 45, em 2017, para 19, neste ano,
uma redução de 65,9%. Por outro lado, o número de municípios com infestação
"satisfatória" saltou de 56 para 100. Com o rateio, caberá aos municípios
classificados a divisão do incentivo de R$10 milhões. Segundo a Sesa, 69 deles
terão incremento superior a 100% ao Piso Fixo da Vigilância em Saúde (PFVS),
valor repassado pelo Ministério da Saúde para a execução de ações de vigilância
em saúde, compreendendo a vigilância, prevenção e controle de doenças e
agravos. De acordo com a última planilha com a atualização semanal das Doenças
de Notificação Compulsória divulgada pela Sesa, compilando informações até 23
de junho, já foram notificados 1.835 casos e nove óbitos por dengue (cinco
deles em Fortaleza), e 907 casos (46% na Capital) e nenhum óbito por
chikungunya, no Estado, em 2018. Fonte: Diário
do Nordeste
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