quarta-feira, 25 de julho de 2018

PIS/Pasep: 51,2 mil ainda não sacaram abono no Ceará


Mais de 51,2 mil trabalhadores ainda não sacaram o Abono Salarial ano-base 2016 no Ceará. O volume a ser pago, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é de mais de R$ 39,4 milhões.

Os beneficiários terão uma nova oportunidade para sacar os valores. A reabertura do prazo foi autorizada no último dia 11, em resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). O prazo, que terminou em 29 de junho, será reaberto amanhã (26). Os trabalhadores terão até 30 de dezembro para retirar o dinheiro, que soma R$ 39.457.919,97.

Além dos abonos antigos, o pagamento do benefício referente a 2017 também começará a ser pago no dia 26 de julho.

Na região Nordeste, o benefício de 2016 poderá ser retirado por mais de 342,7 mil trabalhadores, totalizando o valor de R$ 262.678.164,76.

Maiores valores
O Ceará tem o segundo maior valor a ser resgatado, atrás somente da Bahia, com R$ 79.470.136.38. Na sequência, aparece a Paraíba, com R$ 37.619.525,67 a ser sacados e Pernambuco, com RS 33.239.334,13 disponíveis.

Em relação à quantidade de trabalhadores que têm direito a receber e que ainda não sacaram o benefício de 2016, o Estado do Ceará, com 51.215, também ficou atrás da Bahia, que contabiliza 104.200 pessoas. Em seguida aparece novamente a Paraíba, com 47.920 e Pernambuco, com 43.920 trabalhadores.

Direito
Tem direito ao abono salarial ano-base 2016 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2016 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos; e teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

Os trabalhadores da iniciativa privada devem procurar a Caixa. A consulta pode ser feita pessoalmente, pela internet ou no telefone 0800-726-0207.

Para os servidores públicos, a referência é o Banco do Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela internet e pelo telefone 0800-729-0001. Fonte: Diário do Nordeste

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