(Foto: Humberto Mota)
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Até
2060, a expectativa de vida dos cearenses terá um salto de cinco anos e
atingirá 79 anos. As mulheres devem seguir a tendência de viver mais, chegando
aos 82 anos, enquanto projeta-se que os homens estendam em cinco anos a
esperança de vida, elevando os atuais 70 anos. A reconfiguração etária também
irá deixar a população, no geral, mais velha, com queda no número de
nascimentos. As estimativas populacionais foram divulgadas nesta quarta-feira,
25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No
último ano, o Estado
atingiu a marca de 9,07 milhões de habitantes, permanecendo como
segundo mais populoso do Nordeste e oitavo do Brasil. Os cearenses são
formados, em sua maioria, por mulheres. Elas somam 4,6 mi de habitantes,
enquanto os homens acumulam 4,4 mi. A divisão deve permanecer até meados deste
século, mesmo em cenário onde há tendência à retração do número total da
população do Ceará.
Para
chegar a tais números, o IBGE baseia-se na projeção da população estadual e na
tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais
captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010). A pesquisa
domiciliar só deve ocorrer em 2020.
Desaceleração
Conforme
o estudo divulgado no ano passado sobre o mesmo assunto, há tendência de
desaceleração no crescimento demográfico no território cearense. Os nascimentos
ainda superam a taxa de mortalidade, mas em ritmo cada vez mais lento.
Pesquisadores
do IBGE apontam que, em 2042, haverá a inversão, e a população cearense
começará a sofrer retração após atingir o pico de 9,7 mi de pessoas. Para 2060,
por exemplo, as estimativas apontam para 9,3 mi de habitantes no Ceará. Fonte: O Povo
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