domingo, 29 de julho de 2018

PT estadual decide não lançar nome ao Senado


O PT no Ceará decidiu não lançar nome para o Senado. O entendimento aprovado em tática eleitoral, realizada na manhã deste sábado (28), foi aprovado por 200 votos a 70. O resultado favorece as conversas do governador Camilo Santana (PT) para a composição final da chapa, mas endurece movimentos que ele poderia fazer em relação à candidatura de Ciro Gomes (PDT) ao Palácio da Abolição.

O encontro durou a manhã e parte da tarde do sábado em um hotel de Fortaleza. Logo na chegada, lideranças ligadas ao deputado federal José Guimarães cantavam vitória antes da discussão das teses que ainda seriam votadas. “O PT não vai lançar Senado, para nós está decidido”, disse o presidente estadual do PT, Moisés Braz, na chegada do evento.

Guimarães, que tem maioria dos delegados, dizia desde o início do evento que a chance de a reunião aprovar um nome para o Senado era “zero”. O parlamentar lembrou que abriu mão de uma candidatura ao Senado em 2014 em nome da aliança para bancar o nome do então deputado estadual Camilo Santana para o Palácio da Abolição. Agora, defendeu, o movimento deveria se repetir.

Em nota oficial, o senador José Pimentel criticou a decisão do PT e previu que “as consequências dessa decisão serão históricas e percebidas a partir de 2019”. Como militante do partido desde 1979, o senador criticou duramente as lideranças petistas que indicaram a não postulação da candidatura. “Sou militante de base desde 1979. Quem entrou no PT depois aprendeu a fazer negócio”, declarou.

DECISÃO DO PT
PDT E AS DUAS VAGAS
O presidente estadual do PT, Moisés Braz, disse que a aceitação por parte do PT de duas vagas do PDT ao Senado “está fora de discussão”. “Nós queremos fazer coligação com o PDT, entendemos e aceitamos que um dos nomes deve ser o do ex-governador Cid Gomes, mas duas vagas não. Aprovamos a resolução que não temos interesse (no Senado), mas dialogando com as instâncias do partido e com o próprio governador que o PDT terá direito a uma vaga e compete ao governador, entre os 24 partidos, discutir qual outro nome para que essa chapa seja cada vez mais democrática e possa garantir a eleição dele e dos senadores”. Fonte: O Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário