FOTO: AFP
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Chancelado candidato
do MDB ao Planalto, Henrique Meirelles, fez um discurso, ontem, em que se
colocou como o único nome capaz de resolver os problemas do País e disse que o
mundo não se divide entre apoiadores e críticos de Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) e Michel Temer (MDB). Segundo ele, a separação se dá entre quem trabalha e
não trabalha quando o Brasil precisa -e seu perfil está no primeiro grupo.
"O mundo não se
divide entre quem gosta e não gosta do Lula e quem gosta ou não gosta do Temer,
mas entre quem trabalha quando o Brasil precisa e quem não trabalha",
declarou.
Meirelles disse ainda
que o país não precisa de "um messias, que veste uniforme de salvador da
pátria", nem "de um líder destemperado", em referência velada
aos primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto, Lula e Jair
Bolsonaro (PSL).
"Diferente de
tudo isso, eu tenho um histórico de superação, tudo o que conquistei foi com o
suor do meu rosto. Entrei na política para retribuir o que o país me deu",
completou. Meirelles foi confirmado o nome do MDB na sucessão presidencial
durante convenção do partido nesta quinta, em Brasília, com 85% dos votos dos
convencionais. Segundo o presidente da sigla, Romero Jucá (RR), os números são
"históricos", visto que o próprio Temer foi aprovado pela legenda
como vice na chapa do PT, em 2014, com 54% dos votantes.
Estacionado há meses
com 1% das intenções de voto, Meirelles não fechou nenhuma aliança com outro
partido -seu vice deve, inclusive, ser uma mulher do próprio MDB- e precisará
trabalhar para não ser abandonado pelos correligionários, assim como aconteceu
com Ulysses Guimarães, em 1989. Fonte: Diário do Nordeste
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