sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Obra que estaria inacabada demite 200 funcionários em trecho da transposição em Mauriti


Um grupo de pessoas que foram demitidas das obras da transposição do Rio São Francisco, em Mauriti, ainda aguarda explicações. Mesmo com o trecho inacabado, cerca de 200 funcionários foram mandados embora, o que poderá refletir na economia da cidade, diz um ex-operário.

O trecho corresponde aos Lotes 6 e 7, do Eixo Norte e Trecho II da transposição.
em Mauriti (Cariri), São José de Piranhas e Cajazeiras no estado da Paraíba. Em Mauriti a situação é mais complexa por conta da situação deixada pela construtora nas estruturas civis, dizem os moradores.

As máquinas foram retiradas do local no dia 15 de agosto, quarta-feira. Desde então, cerca de 200 funcionários que contavam com o emprego até a finalização das obras, não têm mais renda fixa mensal. "Voltamos a sofrer com o desemprego", diz Evilázio Teixeira, que trabalhou no local.

Um dos motivos da paralisação seria a inadimplência do Ministério da Integração Nacional com a Construtora Queiroz Galvão. Há cerca de três meses a construtora estaria sem receber o pagamento, diz Evilázio.

O Miséria tentou contato com representantes da empresa, mas não houve resposta. A reportagem também tentou, via telefone, conversar com representantes do Ministério da Integração nos canteiros e ouviu a orientação para conversar com os assessores em Brasília.

Após envio de e-mail com quatro perguntas, não houve resposta mesmo após confirmação de recebimento por parte do Ministério. Um repórter conversou com a assessoria de Brasília 24 horas após o envio das perguntas, mas não houve esclarecimentos.

Os questionamentos enviados foram:
- A União confirma a demissão?
- Qual motivo da suposta paralisação?
- As obras estão conclusas?
- Há previsão de retomada dos serviços nos locais mencionados? Fonte: Site Miséria

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