Dados
recentes divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que 9,3% dos brasileiros apresentam
os sintomas de ansiedade.
O País é o líder mundial na patologia, apresentado números três vezes maiores
que a média mundial. Na América do Sul, por exemplo, os índices do Brasil
superam países como Paraguai (7,6%), Chile (6,5%) e Uruguai (6,4%).
Hoje,
os transtornos derivados da ansiedade já são a terceira razão de afastamentos do trabalho no
País, sendo que os gastos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) giram
em torno de R$ 200 milhões em pagamentos de benefícios anuais, de acordo com
dados da Previdência Social. Segundo o médico de família Dr. Massimo Colombini
acredita-se que esses números são decorrentes dos conflitos sócio-ecônomicos,
violência, trânsito nas grandes cidades, e instabilidade política, que geram
tensão na população.
Resposta
ao estresse
O
médico explica que a ansiedade é uma resposta subjetiva ao estresse sofrido por
um indivíduo. Para a medicina existem dois tipos da condição: o Transtono de Ansiedade Generalizada (TAG)
e a Síndrone
do Pânico, ambas doenças graves que precisam ser tratadas por
um psiquiatra com o uso de medicamentos adequados para o controle dos
sintomas.
Quanto
aos sinais, Massimo explica que eles podem variar de acordo com cada paciente.
"Sensação de angústia,
mal-estar, coração acelerado, desatenção, tremores estão entre os indícios. O
que pode levar a sentimentos de grande desespero com prejuízos a vida de quem
sofre com esse transtorno”, comenta. O especialista ainda orienta dicas para o
controle da ansiedade.
Atividades
artísticas e culturais aliviam as tensões do cotidiano. "Desde fazer um
simples desenho, escrever uma poesia, uma crônica ou uma história, até pintar
um quadro, atividades manuais ou artesanato podem trazer grandes
benefícios". Técnicas de meditação ou atividades de relaxamento
também são recomendadas. Conversar com uma pessoa amiga, profissional de saúde
ou terapeuta pode contribuir para a redução da ansiedade. Diário do Nordeste
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