Ao longo da campanha, Ciro tentará emplacar propostas em
outras
áreas usando o mesmo mote (Foto: José Leomar)
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A
proposta do candidato à Presidência Ciro
Gomes (PDT) de ajudar a limpar o nome dos brasileiros
endividados no SPC e na Serasa prevê que um grupo de devedores assuma a
dívida de uma pessoa que venha a aderir ao programa de refinanciamento e
eventualmente não pague as parcelas.
Pela
proposta de Ciro, batizada de Programa
Nome Limpo, o governo federal vai organizar os devedores em
grupos de 5 ou 10 pessoas em um sistema chamado "aval solidário". "Se uma
pessoa do grupo não pagar a sua prestação, os outros membros se responsabilizam
pelo pagamento", diz a cartilha feita pela campanha do candidato para
explicar a ideia.
Ciro
promete limpar o nome de brasileiros endividados através de um programa de
refinanciamento da dívida do consumidor incluído no SPC ou na Serasa até 20 de
julho deste ano. O consumidor teria até 36 meses para quitar a dívida com até
70% de desconto através de uma linha de crédito no Banco do Brasil, Caixa ou
banco privado que participe do programa.
Para
justificar o "aval solidário", a cartilha do candidato argumenta que
o modelo já existe em outras experiências. O documento cita o programa
CrediAmigo, do Banco do Nordeste, dizendo que funciona há muitos anos e que tem
uma taxa de inadimplência muito baixa, da ordem de 1,4%.
A
campanha de Ciro se surpreendeu com a repercussão da promessa e tornou o
programa a principal bandeira da corrida do pedetista ao Planalto. No horário
eleitoral do rádio e da TV, a proposta foi apresentada logo nas primeiras
inserções. Ao longo da campanha, Ciro tentará emplacar propostas em outras
áreas usando o mesmo mote. Integrantes da equipe do pedetista já falam em
"SPC da Saúde" e "SPC da Educação", em referência a
programas em outras áreas a serem apresentados ao eleitor. Estadão
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