O
gás de cozinha deve ficar ainda mais caro. Além dos ajustes promovidos pela
Petrobras, o aumento de salário dos trabalhadores das revendas e
distribuidoras, cuja a data-base é em setembro, também vai pesar no bolso do
consumidor. O valor de um botijão de 13 quilos de Gás Liquefeito de Petróleo
(GLP) pode ultrapassar os R$ 100, nas próximas semanas, no Distrito Federal,
que corre o risco de ter racionamento.
Segundo
o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR),
Alexandre José Borjaili, no início deste mês, houve dois aumentos. “A Petrobras
anunciou reajuste de 4,5% no GLP industrial e as distribuidoras anteciparam a
elevação de custo que terão com o acordo coletivo da categoria e que vai
vigorar em outubro”, explicou. Borjaili disse que o impacto no gás de cozinha
foi de R$ 2 a R$ 4 para os revendedores.
“A
situação está inviável e o mercado informal está crescendo. O residencial vai
ter mais um reajuste em 5 de outubro”, destacou. Borjaili também alertou para o
risco de racionamento em Minas Gerais, Goiás, Brasília e São Paulo. “A
refinaria de Paulínia (SP), que é maior do país, está funcionando parcialmente.
Se comprarmos de terceiros, tem custo de mandar buscar e o preço vai disparar e
teremos que repassar”, assinalou. Em quarenta dias já foram dois aumentos
nos preços do gás de cozinha residencial. Correio Braziliense
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