O MEC (Ministério da
Educação) deve formalizar até quinta-feira (27) um pedido para que o
governo adie o
início do horário
de verão.
A
mudança na data para que os relógios sejam adiantados em uma hora já foi levada
pelo ministro Rossieli
Soares ao presidente Michel Temer, no início do mês, mas ainda não foi
formalizada.
De
acordo com a assessoria do MEC, o objetivo é evitar que a alteração de horário
coincida com o primeiro dia da realização da prova do Enem (Exame Nacional do
Ensino Médio), no dia 4 de novembro.
Há
uma preocupação de que a mudança nos relógios possa confundir os candidatos.
Se
não houver modificação, o horário de verão começará à meia-noite do dia 4 de
novembro e terminará em 16 de fevereiro de 2019.
O
pedido deve ser encaminhado à Casa Civil, comandada pelo ministro Eliseu
Padilha, e a mudança depende de alteração em decreto presidencial.
Normalmente
o programa tem início em outubro,
mas houve postergação para que a data não coincidisse com o segundo turno das eleições,
em 28 de outubro.
Devem
aderir ao horário de verão os municípios dos estados de São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Desde
2008, um decreto presidencial estabelece as datas para o início e término do
programa, usado para gerar economia de energia.
Contudo,
o horário de verão vem perdendo importância. Nos últimos anos, o horário de
pico no consumo de energia se deslocou do início da noite para o início da
tarde, principalmente no verão, quando um maior número de aparelhos de ar
condicionado está em operação.
O
programa foi instituído pela primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932 e vem
sendo adotado continuadamente desde 1985. Folhapress
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