terça-feira, 25 de setembro de 2018

Pesquisa aponta aumento de 12,5% no poder de consumo dos juazeirenses


O Índice de Potencial de Consumo (IPC) - feito anualmente pela IPC Marketing Editora - aponta aumento de 12,5% no poder dos consumidores em Juazeiro do Norte. Em comparação ao ano anterior, a projeção para o ano de 2018 apresenta potencial de R$4,5 bilhões. Gastos com “manutenção do lar” lideram os números, com R$ 992,6 milhões. Tais números contribuem para manter o município em 3º lugar, a nível estadual, e em 150º, a nível nacional – cinco posições acima que a registrada na edição anterior da pesquisa. 

Os gastos com “alimentação em domicílio” (R$ 776,2 milhões), “alimentação fora do domicílio” (R$239 milhões) e “gastos com veículo próprio” (R$182,5 milhões) completam a lista dos principais gastos deste ano. Em comparação ao ano anterior, todos os segmentos apresentaram crescimento, quando foram registrados R$ 655,6 milhões; R$ 208,9 milhões e R$ 172,1 milhões, respectivamente. 

Para Michel Araújo, secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação (Sedeci) de Juazeiro do Norte, o aumento expressivo do poder de consumo mostra o potencial mercadológico da região. Como explicou, na Sedeci, dentro da pasta do Comércio e Serviços, há a busca por desenvolver atividades de fortalecimento do setor como capacitações, ações de integração da esfera pública com a privada e a academia, programas de incentivos de crescimento e atração de novas empresas. “Tudo isso é promotor do resultado observado”, pontuou. 

 De acordo com informações repassadas pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Juazeiro do Norte, no último ano, 22.424 empresas estavam em funcionamento no Município. Destas, 9.880 foram estabelecimentos comerciais e 8.670 empresas de serviços. Para Douglas Feitosa, presidente da CDL Jovem, os registros apresentados apontam um quadro positivo na geração do emprego e renda e na atratividade de novos investimentos. 

“Novos negócios começam a chegar: instituições de ensino, empresas ligadas a tecnologias, empresas do comércio. Se você tem um atrativo tão expressivo, as empresas e os empreendimentos veem como território que podem investir. Então, você trabalha em dois viés: abertura de novos negócios ou expansão dos que já existem”, explicou. Como lembrou, a CDL atua nesse direcionamento junto ao comércio, que representa 86% do PIB local. “Quando a gente analisa esses dados, o maior potencial de consumo é no setor de comércio e serviços”, completa.  Jornal do Cariri

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