Após a quinta cirurgia de separação, Débora Freitas, mãe de Maria Ysabelle e Maria Ysadora, pôde segurar cada uma das filhas separadamente, pela primeira vez. O neurologista Eduardo Jucá, que acompanha o caso das gêmeas siamesas desde antes da viagem a Ribeirão Preto (SP), avaliou como “boa” a situação das irmãs, após 24 horas da última cirurgia.
Outra
notícia otimista é que ambas já respiram sem o auxílio de aparelhos. As gêmeas
passaram por um processo inédito no Brasil, que teve
início no último sábado (27) e terminou na madrugada do último domingo (28). De
acordo com uma avaliação feita na manhã desta segunda-feira (29), a situação
das crianças de dois anos é positiva.
“Mas
ainda é um processo de recuperação lenta e progressiva. É o momento que os
cérebros funcionam de forma independente pela primeira vez”, revela o médico
Eduardo Jucá, que trabalha no Hospital Albert Sabin, de Fortaleza, mas
viajou a São Paulo para integrar a equipe de 30 especialistas que acompanham
Ysabelle e Ysadora.
Recuperação
Ele
também comentou que “a próxima etapas é acompanhar a recuperação dos
cérebros”. “Cuidar para evitar infecção, dar antibiótico, cuidar da
alimentação. E também com a cicatrização, porque foi uma cirurgia muito
grande”, aponta o médico. Diário do
Nordeste
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