O
emprego formal vem ser recuperando mês a mês no Ceará, oferecendo oportunidades
principalmente para os mais jovens. De janeiro a agosto deste ano, 262.924
pessoas foram admitidas e 247.789 demitidas, gerando um saldo positivo de
15.175. Deste total de postos de trabalho criados, 9.950 foram destinados aos
homens e 5.225 às mulheres. A maior parte das admissões foi observada no grupo
com pessoas de 18 a 24 anos, com 18.686 novas vagas, enquanto o pior resultado
ficou na faixa de 50 a 64 anos, que registrou saldo negativo de 3.365. As
informações são Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado
pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Segundo
Mardônio Costa, analista de Mercado de Trabalho do Instituto de Desenvolvimento
do Trabalho (IDT), a maior contratação de jovens, cuja mão de obra é mais
barata, reflete a lenta retomada da economia no País. "De modo geral, os
empresários, diante dessa conjuntura de incertezas e lenta recuperação, buscam
reduzir custos com uma mão de obra mais barata. Geralmente, os jovens são
pessoas com menos experiência", afirma.
A
afirmação do analista do IDT é reforçada pelos dados sobre remuneração
fornecidos pelo Caged. De janeiro a agosto deste ano, o salário médio dos
trabalhadores admitidos no Ceará (R$ 1.248,87) foi cerca de 5% inferior à
remuneração das pessoas demitidas no Estado (R$ 1.309,18).
Considerando
o grupo de pessoas até 29 anos, de todas as faixas (até 17, de 18 a 24 anos, e
de 25 a 29 anos), o número de admissões superou o de desligamentos em 21.758.
Por outro lado, para pessoas com 30 anos ou mais, houve retração do número de
vagas para todas as faixas, totalizando um saldo negativo de 6.583 postos. Diário do Nordeste
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