Uma
sondagem de opinião realizada entre os dias 15 e 18 de outubro, em São Paulo,
ouvindo um total de 235 executivos que atuam no segmento de telecomunicações,
demonstrou as expectativas e receios do mercado em relação à implementação
do 5G no
Brasil. O estudo foi realizado durante o Futurecom 2018, maior evento do
setor na América Latina, pela Ericsson,
uma das principais fornecedoras de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para provedores de
serviços, que atua com cerca de 40% do tráfego móvel atual do mundo, 50% do
Brasil e 98% de São Paulo realizados em suas redes.
Considerado
a nova geração da conectividade móvel, o 5G já é uma realidade para a Ericsson
nos Estados Unidos e na Ásia e, entre 2019/2020, deve chegar ao Brasil a partir
da liberação da frequência pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Enquanto tecnologia,
trata-se de uma evolução do que se conhece em termos de performance e
capacidade de transmissão de dados por rede móvel, mas também é uma revolução
completa já que proporcionará avanços significativos em Internet das Coisas (IoT)
e a transformação digital de todos os setores da economia.
Quando
perguntados sobre o impacto do 5G para as operadoras de telefonia celular, mais
de 92% dos respondentes concordam que a introdução da nova geração da
conectividade móvel permitirá que esses players se tornem mais flexíveis,
ágeis, eficientes e capazes de oferecer novos modelos de negócios para suas
bases de clientes.
Para
54,5%, os novos serviços em IoT (muito além da conectividade, por meio de
parcerias) serão os principais impulsionadores do sucesso do 5G no Brasil e no
mundo. Nesse tópico, também foram amplamente citadas as demandas pelo aumento
exponencial da capacidade da rede (35,7%) e por novas receitas a partir de
serviços de banda larga sem fio – Fixed Wireless Access (33,6%). Um total de
28,9% destaca a aplicação do 5G para identificar novos clientes em um mercado
de fábricas conectadas e indústria 4.0.
Quase
metade dos respondentes (48,1%) acredita que os consumidores finais serão os
maiores beneficiados pela chegada do 5G no País. Destaque para a percepção da
amostra sobre impacto positivo do 5G nos setores de Cidades Inteligentes
(28,1%), Indústria 4.0 (15,7%) e Agronegócio (8,1%).
Os
respondentes também se posicionaram sobre as necessidades de suas empresas no
que dirá respeito à implementação dos serviços na rede 5G: 49,6% esperam maior
eficiência nas redes de acesso, com menor custo por gigabyte. Para 38,6%, será
fundamental dispor de soluções de analytics que combinem inteligência a partir
dos serviços, comportamento dos usuários, recursos de rede e conteúdo, para
permitir decisões assertivas baseadas em dados e tendências. A flexibiidade de
arquitetura de redes para atender à crescente demanda por novos casos de uso de
5G e IoT foi destacada por 32,1% da amostra, combinada com outros 29,4% de
citações mencionando a importância de poder contar com plataformas de serviços
e aplicações para Internet das Coisas. Blog Na Rede
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