Ceasa de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza.
(Foto: Reprodução)
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Frutas
e legumes que, para os compradores, não são atrativas por um arranhão na casca,
aparência diferente ou deformada, tem muita serventia para quem necessita de
alimento. Na Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa-CE) de Maracanaú, o
aproveitamento desses alimentos “rejeitados” vem crescendo ano a ano. Juazeiro
do Norte e Iguatu estão entre as cidades que recebem e reaproveitam as
hortaliças, frutas e legumes que iriam pro lixo.
Um
dos projetos beneficiados com as doações da Ceasa é o Mesa Brasil Sesc, a
partir dos bancos de alimentos localizados em Fortaleza, Juazeiro do Norte,
Sobral e Iguatu. De janeiro a outubro deste ano, foram 2.683.789 quilos de
alimentos doados, beneficiando 449 entidades sociais e atendendo a 202.340
pessoas de 40 municípios cearenses.
De
janeiro a outubro de 2017, o total de aproveitamento na Ceasa de Maracanaú foi
de 819,52 toneladas; no mesmo período desse ano foram 863,70 toneladas, 5,4% a
mais. São laranjas, mangas, tomates, folhagens e outros produtos que deixam de
apodrecer no Aterro Metropolitano Oeste de Caucaia (Asmoc).
O
espaço também é procurado por entidades filantrópicas, hospitais, escolas,
comunidades terapêuticas e entidades religiosas, que geralmente utilizam os
alimentos para produzir sopão.
Odálio
Girão, analista de mercado da Ceasa, afirma que os comerciantes costumam ser
abertos e solidários e ainda têm ganhos financeiros, já que deixam de pagar o
transporte dos resíduos até o Asmoc. “Claro que o aproveitamento podia ser bem
maior, com mais entidades participando”, diz ele. As instituições podem
procurar a administração do equipamento e ficam livres para conversar com os
comerciantes e estacionar os veículos para recolher os alimentos. O Povo
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