Período de promoções deve também chegar às
lojas físicas
do Estado. (Foto: Kléber A. Gonçalves)
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A Black Friday já se
consolidou como o dia mais importante para o comércio eletrônico nacional. E,
em 2018, a movimentação deve ser recorde ao ultrapassar os R$ 2,5 bilhões no Brasil.
O que significa aumento de 19% se comparado com o ano passado, segundo
estimativa de dados gerados a partir do histórico das edições anteriores e com
base no tráfego do site do idealizador do evento, www.Blackfriday.Com.Br. Em
Fortaleza, a previsão de vendas tende a seguir essa expectativa ao ficar acima
dos R$ 43,5 milhões este ano. E, no Ceará, este valor deve exceder os R$ 61
milhões.
"Este
crescimento ano a ano ocorre desde quando trouxemos o evento para o Brasil em
2010 e demonstra o diferencial da Black Friday daqui: ela já nasceu inclusiva
por conta do foco no comércio eletrônico, já que o ambiente digital possibilita
a participação de todos, inclusive fora dos grandes centros, afinal basta ter
internet para aproveitar", esclarece Ricardo Bove, diretor da
BlackFriday.Com.Br.
Conforme
Freitas Cordeiro, presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas
do Ceará (FCDL), a expectativa, após as eleições é de crescimento na faixa de
8%. "Todo mundo está preparado. A expectativa de resultado é crescente,
estamos vivendo um momento bom no País e os indicadores apontam para
crescimento. Eu estava trabalhando antes dos resultados das eleições com 5%,
mas depois dos resultados, com a euforia do consumidor, eu estou projetando uns
8% de crescimento", aponta.
Ainda,
segundo Bove, as principais intenções de compras para a edição de 2018 seguem o
mesmo perfil dos anos anteriores: busca por produtos de maior valor agregado e
de desejo. O destaque fica por conta dos smartphones, seguido por televisores, notebooks
e eletrodomésticos. De acordo com ele, dois fatores principais justificam esse
crescimento. "É um evento majoritariamente online, mais de 80% das vendas
ocorrem no ambiente do e-commerce. O Brasil tem hoje 120 milhões de pessoas com
acesso à internet e somente 65 milhões são e-consumidores. A questão política e
econômica também explica. A gente veio de uma crise de dois anos e este ano foi
de muita incerteza política. Agora que isso passou as empresas e os
consumidores começam a comprar novamente", acrescenta.
Preparação
De
acordo com Francisco Cantão, fundador do site Black Friday de Verdade e
sócio-diretor da Proxy Media Marketing Digital, algumas dicas são importantes
na hora da compra.
É
preciso monitorar os produtos que os consumidores desejam comprar. "Monte
uma lista com todos os itens que você deseja adquirir e monitore constantemente
os preços que as principais lojas virtuais estão praticando". Além disso,
é recomendável uma pesquisa sobre a reputação dos e-commerces.
"É
comum em grandes datas do comércio eletrônico surgirem lojas com ofertas
tentadoras, mas que no fim não enviavam o pedido e desapareciam dias depois.
Sites como Procon e Reclame Aqui são ótimos indicadores sobre a reputação da
marca e as próprias redes sociais ajudam nisso".
A
recomendação também é planejamento. "Os descontos são vantajosos, a oferta
de produtos é enorme e fica difícil resistir ao impulso. Para evitar
endividamento, o ideal é fazer um planejamento financeiro", destaca. Diário do Nordeste
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