Empresários investem em redes sociais para
atrair
consumidores. (Foto: Anézia Gomes)
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Quem
deseja abrir o próprio
negócio está investindo mais em tecnologia para atrair
os consumidores.
Segundo o Sebrae (Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o Ceará é o 4° estado do
Nordeste com mais empreendedores
digitais. E as vendas por dispositivos móveis cresceram 30% em 2018,
segundo dados da Ebit,
empresa pioneira em informação sobre o comércio eletrônico.
O
primeiro semestre de 2018 já registrou um faturamento de R$ 23,6 bilhões
de reais no número de pedidos de produtos. No comparativo com o
ano anterior, houve um crescimento de 12,1% no valor total
movimentado. Os dados mostram que as empresas têm investido no
comércio eletrônico para estimular as vendas.
Em
comparação com um estudo feito pelo Sebrae em 2015,
o aumento mais elevado foi no uso de
dispositivos eletrônicos foi nas microempresas (ME), que cresceram 6
pontos percentuais, passando de 83% para 89%.
Em
segundo, foram as Empresas
de Pequeno Porte (EPP) que tiveram mais uso de
computadores nas empresas, passando de 94% para 97%. E por último, os
microempreendedores foram os que menos registraram maior uso de tecnologias,
saltando apenas 1 ponto percentual, de 56% para 57%.
Esforço
Mas,
apesar do pouco avanço, existem microempreendedores
que conseguiram fazer crescer o próprio
negócio, investindo no uso das redes sociais. É o caso da empresária Fernanda Gurgel, que
escolheu investir em uma loja online para o início da sua empresa no ramo da
moda, e começou como Microempreendedora Individual, no ano passado.
“No início,
começamos vendendo online, por rede social. Fomos crescendo e abrimos um site.
E aí a coisa mudou muito. As vendas ficaram mais profissionais e demos mais
segurança pro cliente”.
Ela
considera que a empresa cresceu bastante. A preocupação com o atendimento
ao cliente foi um dos aspectos que atraíram bons resultados.
Ainda
de acordo com o Sebrae, ainda existem pessoas que não entendem como usar a
internet em suas empresas e têm medo de investir nessas tecnologias por não ter
domínio das ferramentas.
“Tem
muito empresário que acha que abrir uma página ou rede social já é suficiente
para conseguir uma venda, mas não é. Ele tem que entender como atingir um
público”, declarou Alice Mesquita, Articuladora da Unidade de Atendimento
do órgão.
Na
entidade, existem cursos, palestras e seminários para orientar o empresário no
uso de tecnologias em favor do próprio negócio. Diário do Nordeste
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