Elmano Rocha, atento à questão do espaço do PT no
governo.
(Foto: Paulo Rocha/AL)
|
A
expectativa de mudanças profundas no segundo mandato do governador Camilo
Santana (PT) chegou à Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE). Nos bastidores,
os deputados estaduais comentam os possíveis cenários e fazem apostas entre si
sobre quem poderá ocupar o governo na posição de secretários titulares.
O
governador, porém, ainda não se reuniu com nenhuma legenda para tratar do
assunto. Ele terá de balancear o discurso de corte de gastos com a acomodação
das 24 siglas que apoiaram sua reeleição no governo. No total, há 26
secretarias, que podem virar 15, segundo projeções de alguns aliados. O cálculo
é complicado, e, por isso, os partidos estão ansiosos por alguns minutos de
conversa com Camilo para fazer "sugestões" de nomes.
O
PT tem, atualmente, três pastas e espera ao menos manter o número. É o que diz
o presidente estadual da legenda, Moisés Braz. O deputado estadual Elmano de
Freitas (PT) pondera que a representação da legenda no governo deve ser
proporcional à quantidade de nomes técnicos que ela possui.
"Nós
queremos manter o que já temos e queremos discutir outras possibilidades, mas
temos que ver que nomes técnicos nós já temos", diz. O parlamentar defende
que os partidos da base possam fazer sugestões para o novo governo. "Quem
ajudou no processo eleitoral, é ouvido na formação do governo. Agora, se aquele
partido vai integrar o governo ou não, isso depende do nome, do perfil e de uma
série de critérios", explica.
Siglas
como PDT e PCdoB, que atualmente têm espaço no governo, falam em manter a
representação. Há também aquelas que uniram-se a Camilo neste último ano, como
o MDB do presidente do Senado Eunício Oliveira, que está de olho na Secretaria
das Cidades, e o PSD de Domingos Filho.
O Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário