Fazenda, segundo os planos da equipe do presidente
eleito,
seria parte de uma grande pasta com outros dois
ministérios
(Planejamento e Mdic)
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"Durante
a campanha, o candidato prometeu fazer uma redução de custos e desburocratizar,
então, neste sentido, a redução de ministérios é importante", diz Studart.
"Mas, olhando pelo lado da indústria, acho que juntar esses três
ministérios não é uma relação boa, porque de um lado você tem uma fonte
arrecadadora de impostos (Fazenda) e do outro você tem a indústria, que demanda
diminuição de impostos para ter competitividade em relação aos seus pares
internacionais. Então existe um conflito de objetivo".
Apesar
disso, Beto Studart acredita que a equipe do governo eleito ainda esteja
estudando de que forma fará a redução de Pastas. "Diminuir de 29
ministérios para 15, acho fantástico. Mas estamos no primeiro momento, quando
as coisas são colocadas e o governo vê a repercussão", diz. O superministério
ficaria sob comando de Paulo Guedes.
Agricultura
Outro
superministério, que sairia da fusão entre Ministério da Agricultura com o Meio
Ambiente, também provocou reações antagônicas. Bem recebida pelo mercado, a
medida foi vista com preocupação por ambientalistas, que afirmam que a decisão
poderá provocar o aumento de desmatamento no País. Para Tom Prado, coordenador
do Grupo Técnico de Fitossanidade da Confederação Nacional da Agricultura
(CNA), no entanto, a possível fusão não deverá gerar conflitos de interesses.
"A gente tem que pensar no nosso objetivo. O País tem que ter
competitividade e, ao mesmo tempo, respeitar a legislação e as regras
internacionais. Isso ser feito com um ministério em conjunto não vejo como
prejudicial", avalia.
Varejo
Sobre
a redução de ministérios, Honório Pinheiro, vice-presidente da Câmara de
Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza e ex-presidente da Confederação Nacional
de Dirigentes Lojistas (CNDL) acredita que a iniciativa trará benefícios ao
País, mas que o processo deve ser feito com cautela.
"O
Estado tornou-se muito oneroso e precisa ser reduzido. O que resta saber é como
fazer isso para que não deixe de funcionar. Mas acredito que dá para reduzir
bastante", afirma. Diário do
Nordeste
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