Os
servidores estaduais do Ceará se preparam para receber, entre os dias primeiro
e 20 de dezembro, a segunda parcela do 13º salário. O Governador Camilo Santana
(PT) garantiu, ao longo dos quatro anos de mandato, a manutenção do desembolso,
sem atraso, da folha salarial, atualmente, em R$ 900 milhões por mês. A segunda
parcela do 13º salário mobiliza um montante de recursos da ordem de R$ 450
milhões, beneficiando, pelo menos, 80.100 servidores ativos, 57.900 aposentados
e 18.300 pensionistas.
Se
no Ceará há segurança quanto à liberação, dentro dos prazos estabelecidos pela
legislação, do beneficio natalino, em outros quatro estados (Rio Grande do Sul,
Minas, Rio e Rio Grande do Norte) os servidores não tem esperança de receber,
neste ano, o 13º salário. São, pelo menos, nesse momento, 1,5 milhão de
trabalhadores do serviço público sem perspectiva de contar, nesses três
estados, com o dinheiro extra de final de ano. Em outros estados, também, há
incerteza sobre a grana para o 13º salário.
O
Governador Camilo Santana que, nesta semana intensifica articulações
em Brasília para acelerar a assinatura de convênios, projetos e tentar,
principalmente, liberar novos recursos da União para o Estado do Ceará, costuma
destacar que, mesmo com a crise nas transferências federais, a queda na
arrecadação tributária e a estiagem prolongada, conseguiu manter o equilíbrio
fiscal e o cumprimento da agenda financeira, como, por exemplo, os salários dos
servidores em dia.
Camilo
calcula que, entre primeiro de dezembro de 2008 e 5 de janeiro de 2019, o
Estado injetará na economia, somente com a segunda parcela do 13º, os salários
de novembro e dezembro, um montante de R$ 2,2 bilhões. Reeleito para o segundo
mandato, Camilo Santana quer, como uma das prioridades, manter rigor no cumprimento
do calendário de pagamento dos salários, mas sabe que, com os reajustes e o
aumento da folha salarial, a administração estadual terá que ficar mais enxuta
para serem evitadas frustrações nessa área. O governador cearense sabe, também,
que a partir de janeiro de 2019, como oposição, enfrentará dificuldades na
relação com o Governo Federal. Ceará
Agora
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