O velório acontece a partir das 11h desta sexta-feira,
23, no auditório do Geopark Araripe, em Crato (Foto: Reprodução)
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Faleceu
na noite desta quinta, 22, aos 94 anos, o francês Pierre Maurice Gervaiseau,
que morava em Crato há mais de 60 anos e foi um dos articuladores para a
criação da Área de Proteção Ambiental (APA), da Chapada do Araripe. Há anos o
intelectual passava por tratamento da próstata.
Pierre era um defensor dos Direitos Humanos e entusiasta da ciência e natureza cearense, principalmente no Cariri. Veio ao Brasil aos 27 anos através da influente Maria Violeta Arraes de Alencar, que seria sua esposa e com ela teria três filhos.
O
corpo de Pierre está sendo preparado em cerimônia íntima na funerária Anjo da
Guarda, em Crato, onde morava. O velório acontece a partir das 11h desta
sexta-feira, 23, no auditório do Geopark Araripe, em homenagem ao que o
intelectual mais apreciava.
Pierre deixa três filhos, Henri, Maria Benigna e João Paulo, e a esposa, Cibele Nascimento.
"É uma perda enorme para a região do Cariri, mas o legado de Pierre Gervaiseau fica para a posteridade. Ele foi um grande defensor da natureza, da ciência e da nossa região e criou mecanismos e instituições que fortalecem isto", diz Patrício Melo, reitor da Universidade Regional do Cariri.
Durante a Ditadura Militar, Violeta e Pierre foram exilados na França, onde mantinham um apartamento que funcionou como centro de auxílio a brasileiros de peso, como os artistas Caetano Veloso, Gilberto Gil e políticos.
De volta ao Brasil, em 1977, Pierre organiza a criação da Fundação Araripe para promoção do desenvolvimento sustentável da Bacia Hidrográfica do Araripe.
Em 2016, foi agraciado com o Título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Regional do Cariri por seus feitos e grande contribuição a conservação do patrimônio natural e desenvolvimento da região. Site Miséria
Pierre deixa três filhos, Henri, Maria Benigna e João Paulo, e a esposa, Cibele Nascimento.
"É uma perda enorme para a região do Cariri, mas o legado de Pierre Gervaiseau fica para a posteridade. Ele foi um grande defensor da natureza, da ciência e da nossa região e criou mecanismos e instituições que fortalecem isto", diz Patrício Melo, reitor da Universidade Regional do Cariri.
Durante a Ditadura Militar, Violeta e Pierre foram exilados na França, onde mantinham um apartamento que funcionou como centro de auxílio a brasileiros de peso, como os artistas Caetano Veloso, Gilberto Gil e políticos.
De volta ao Brasil, em 1977, Pierre organiza a criação da Fundação Araripe para promoção do desenvolvimento sustentável da Bacia Hidrográfica do Araripe.
Em 2016, foi agraciado com o Título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Regional do Cariri por seus feitos e grande contribuição a conservação do patrimônio natural e desenvolvimento da região. Site Miséria
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