Muitos estabelecimentos gastronômicos apostam na
regionalidade,
tanto no cardápio quanto no ambiente, para atrair cada
vez mais
clientes. (Foto: Antonio Rodrigues)
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O
movimento na noite de Juazeiro do Norte tem crescido em atrativos e opções
gastronômicas para os diversos gostos. De comida mexicana, árabe, japonesa, até
as tradicionais hamburguerias americanas. Nos últimos anos, surgiram,
espontaneamente, pequenas "praças de alimentação", como o mais
recente, na Avenida Maria Ednir Bezerra Mendonça, no bairro José Geraldo da
Cruz.
Em
2017, 142 novos bares e restaurante abriram no Município mesmo no período de
crise econômica. Neste ano, até o mês de setembro, mais 136 já estão
funcionando. Os estabelecimentos costumam investir na criatividade e,
principalmente, na decoração. Quadros, música e bancos que lembram as
lanchonetes estrangeiras. Outros apostam na regionalidade, tanto no cardápio
quando no ambiente.
"O
Cariri é muito misturado", justifica Ricardo Ferreira, diretor regional da
Associação Brasileira de Bares e Restaurante (Abrasel). Isso acontece porque
muitos empresários são de fora da região, como Pernambuco, Paraíba e São Paulo.
Nas
últimas duas semanas, mais cinco estabelecimentos foram abertos no bairro Lagoa
Seca. Com isso, já são 14 desde 2017. Lá, tem se consolidado como um dos
principais polos gastronômicos e de entretenimento, com casas de shows e bares
que se amontoam, sobretudo, na Praça José Ilânio Couto Gondin. Já no Centro de
Juazeiro do Norte, foram 24 novos bares e restaurantes nos últimos dois anos,
criando um novo espaço de convivência na Rua São Paulo. A poucos minutos dali,
na proximidade da Igreja dos Franciscanos, as lanchonetes ficam lotadas, e o
movimento de ambulantes cresce.
"O
aluguel no Shopping Center está extremamente caro. Restaurantes já fecharam.
Pela experiência, é melhor construir um minisshopping a céu aberto, vários
tipos de comidas. Faz aquele mall e o custo é menor. Já tentaram fazer aqui.
Isso já existe em Fortaleza", explica Ricardo. A criação deste mall seria
com contêiner, mas a ideia não foi para a frente pelo custo.
Crescimento
"Juazeiro
é diferente do resto do Brasil. Há bem pouco tempo, a China estava crescendo a
8% e Juazeiro a 16%. É incrível. Aí tem demanda. Tem restaurante que não perde
em nada para as capitais . É o que ouço muito de turista", completa o
empresário.
No
bairro Lagoa Seca, Felipe Adrião Araújo e dois sócios gaúchos apostaram em
trazer a rede Fogo Campeiro. "Hoje, o resultado está acima do
esperado", garante Felipe. Diário do Nordeste
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