Os
preços do gás liquefeito de petróleo de uso residencial (GLP-P13) - gás de
cozinha de 13 quilogramas - estarão 8,5% mais caros a partir desta terça-feira (6).
De acordo com a Petrobras, na média nacional, o preço de venda nas refinarias
da companhia, sem tributos, será equivalente a R$ 25,07. Desde janeiro, quando
passou a ter reajustes trimestrais, a alta acumulada do produto é de
R$ 0,69 ou 2,8%.
Para
seguir a metodologia atual, a Petrobras aplicou, este ano, reduções nos preços
em janeiro e abril e uma elevação em julho. O preço representa um ajuste de R$
1,97 em relação aos R$ 23,10 em vigor desde julho. Segundo a companhia, os
motivos para a alteração dos preços foi a desvalorização do real frente ao
dólar e as elevações nas cotações internacionais do GLP. “A referência continua
a ser a média dos preços do propano e butano comercializados no mercado
europeu, acrescida da margem de 5%”, apontou.
Conforme
a Petrobras, “o objetivo da metodologia é suavizar os impactos derivados da
transferência da volatilidade externa para os preços domésticos”. A
estatal informou que o mecanismo leva em consideração a necessidade de praticar
preços para o produto com referência no mercado internacional e a Resolução
4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética.
A
resolução “reconhece como de interesse para a política energética nacional a
comercialização, por produtor ou importador, de gás liquefeito de petróleo
(GLP), destinado exclusivamente a uso doméstico em recipientes
transportáveis de capacidade de até 13kg, a preços diferenciados e inferiores
aos praticados para os demais usos ou acondicionados em recipientes de outras
capacidades”. Agência
Brasil
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