A
experiência e a maturidade dos trabalhadores com mais de 40 anos podem ser os
trunfos desses profissionais para se recolocarem no mercado de trabalho, mas
eles também precisam focar em atualização profissional e enfrentar o
preconceito que ainda existe em muitas empresas. Não é à toa que, no Ceará, o
número de vagas formais de trabalho cresceu entre os jovens e ficou negativo
para os mais velhos.
Conforme
dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do
Trabalho, de janeiro a setembro deste ano, o saldo de empregos para
trabalhadores com idade entre 40 e 49 anos no Ceará ficou negativo em 1.608
vagas. Já para os trabalhadores da faixa etária de 50 a 64 anos, o saldo ficou
negativo em 3.640.
Para
a diretora da Studart RH, Gisele Studart, que trabalha com recrutamento e
seleção de profissionais há cerca de dez anos, ainda existe muito preconceito
por parte das empresas, mas isso está mudando. "Ainda existe muito
preconceito por parte dos empresários. Mas essa realidade tem mudado aos
poucos. No entanto, nós ainda precisamos sensibilizá-los de que a mão de obra
que tem mais experiência, mais maturidade, que é essa a partir dos 40 anos, às
vezes é melhor do que você contratar um profissional da geração Y ou
millennial, pois eles tendem a ter mais maturidade, experiência e mais
conhecimento para colocar em prática no trabalho", afirma. Diário do Nordeste
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