A Seca Extrema no estado do
Ceará continua a aumentar. A informação encontra-se no Monitor das Secas do
Nordeste divulgado pela Agência Nacional das Águas (Ana) e por institutos de
meteorologia dos estados da região. O segundo nível mais severo de seca
apontado pelo monitor cresceu de 19,36% (setembro) para 23,21% (outubro).
A
principal região do Estado atingida pelo crescimento é a Cariri-Centro Sul, próxima à
divisa com a Paraíba,
abrangendo municípios como Icó, Ipaumirim, Orós etc. No entanto, se comparado
ao mês de outubro de 2017, o Ceará apresenta uma diminuição do nível desse grau
de seca, quando caiu de 37,29% (outubro/2017) para o número atual (23,21%).
“Todo
o território encontra-se com condições de seca que varia de fraca no norte, até
seca extrema no sul. Os impactos permanecem de curto prazo na porção
norte e de curto e longo prazo no centro-sul”, comenta a Fundação Cearense de
Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Apesar
da melhoria no cenário hídrico, o Ceará ainda
tem 100
açudescom volume abaixo dos 30% de sua capacidade total.
O Castanhão,
por exemplo, está com 5,01% do seu volume máximo.
Em relação ao nível da Seca Excepcional (grau mais severo de estiagem), a Funceme comenta que “naquele período (2017), o território apresentava 24,61% em seca excepcional. Já em 2018, o Ceará não apresenta tal classificação desde fevereiro”, comemora o órgão.
O estado continua sem apresentar regiões na classificação de "Sem Seca Relativa". Outros níveis como "Seca Fraca", "Seca Moderada", e "Seca Grave" continuam aparecendo no Mapa. Diário do Nordeste
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