Samuel Rodrigues Squarisi, de 38 anos,
estava na UTI em
Campinas (SP)
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Conforme
a Polícia Civil, um funcionário da academia misturou, inadvertidamente, dois
tipos de cloro usados no tratamento da água, causando a formação de um gás
letal. Nove pessoas que estavam no local inalaram o gás e passaram mal. Três,
entre elas Squarisi, tiveram de ser internadas. As outras duas continuam em
estado considerado grave, neste sábado (1): uma mulher de 51 anos, internada no
hospital da Unicamp, e um homem de 37, no Hospital Vera Cruz.
De
acordo com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp, as
outras seis pessoas estão sendo monitoradas em casa, pois os efeitos do gás
podem se prolongar. O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) investiga o
acidente. Conforme a prefeitura, a academia não estava com a licença de
funcionamento em dia e foi autuada.
A
HydroCenter Academia divulgou comunicado solidarizando-se com as vítimas da
inalação "de produto químico derivado, provavelmente, de cloro destinado
ao tratamento da piscina da academia". A nota informa que apenas algumas
pessoas estiveram expostas ao produto que era preparado para ser colocado na
água ao final das aulas regulares. "A HydroCenter está empenhando todos os
esforços possíveis e necessários ao caso, inclusive com a contratação de
empresa especializada para apurar as causas do acidente, além de se colocar à
disposição e colaborar com os órgãos competentes."
A
nota informa ainda que "até o momento, não há qualquer conclusão técnica
capaz de respaldar nenhuma informação adicional" e que a maior preocupação
está voltada para "o pronto restabelecimento dos seus alunos, aos quais
está sendo prestado o respaldo necessário, bem como às suas famílias, dentro do
quanto é possível nessa situação". Samuel Squarisi era diretor do Grupo
Conduzir, instituição com forte atuação em comportamento infantil, inclusive
com crianças autistas. Seu corpo seria sepultado em Batatais, cidade de sua
família. Estadão
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